sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Devaneio de uma garota que faz escolhas

Já pensei em escrever sobre as férias, sobre as viagens que fizemos, sobre amizade, sobre a farra que foi o Reveillon, terminar o namoro em Noronha, sobre voltar o namoro em João Pessoa, sobre cada um dos lugares lindos que conheci....sobre mil coisas. Nada fez muito sentido.

Para falar bem a verdade, faz um mês que estou aqui enrolando diante da tela em branco. Agora, estou na frente do computador, em minha sala na empresa, e está quase impossível ter uma inspiração e mandar algo legal para vocês. Tudo me vem à mente. Nada serve.

Em condições normais de temperatura e pressão, eu provavelmente esperaria um momento mais inspirado e menos preguiçoso que este. Mas não quero deixar para outro dia. Afinal, este é o primeiro devaneio.

Resolvi, então, analisar as escolhas que fazemos já nos primeiros dias do ano, que nada mais é que um tempo de mudanças e de renovações! Tempo no qual devemos escolher fazer com que o coração fique em paz e, se ele não está, fazemos com que fique, escolhendo fazer o bem para o mundo todo! Este é o tempo de fazer as escolhas que refletirão durante todo o ano, nas amizades e nos relacionamentos.

Aí me lembrei que desde criança já tinha aprendido que era necessário fazer escolhas. Quando tinha vontade de ganhar uma bicicleta e sabia que a vida não estava fácil, pensava.... e falava aos meus pais que uma boneca também não era nada mal. Escolhia ficar sem o almoço para poder brincar mais. E depois via que esta tinha sido uma péssima escolha, já que a fome ficava grande... e o castigo era ainda maior! E assim a vida ia.

Quando mais velha, conheci a independência. Vi que não precisava mais escolher o que é médio, apenas para agradar os outros. Com esforço, correndo atrás, escolhi o que é bom. Esta ainda é a minha escolha.

E acho que isso tem acontecido com vocês também. É assim que acontece quando compro uma roupa nova, quando aceito um novo emprego, quando decido mudar de cidade, quando escolho com quem ficar (ou não ficar), com quem namorar, ao fazer meus planos. Procuramos o melhor. Caso contrário, insistiríamos em namorar o Rodrigo Santoro, mas acabaríamos casando com Seu Madruga... Ou ainda: até escolheríamos ser a Angelina Jolie, mas só bancaríamos a Bete, a feia!
Por isso, escolhi ser catita. Escolhi ter amigas como vocês. Escolhi o melhor para mim. Escolhi ser feliz e ‘bancar’ esta decisão.

Importante é entendermos que a vida é feita de escolhas, não tem jeito!

E para você que chegou ao fim deste texto e pensa como eu, deixo como presente de Ano Novo um poema:
Essa felicidade que supomos –árvore milagrosa, que sonhamostoda aureada de dourados pomos,existe sim: Mas não a alcançamosporque está sempre apenas onde a pomose nunca a pomos onde nós estamos!
(Vicente de Carvalho)